Baía da Traição
Baía da Traição é o termo pelo qual os colonizadores portugueses denominaram a baía situada defronte a atual cidade sede do município, em virtude de nela os índios potiguaras haverem trucidado muitos portugueses da frota de Gonçalo Coelho. Até então, os indígenas potiguares denominavam a baía de Akaîutebiró, que significa "cajueiro estéril" (akaîu, cajueiro + tebiró, sodomita, estéril ou azedo). O nome indígena influenciou a formação do antigo nome da Baía da Traição, "Acajutibiró".
Escritos neerlandeses da Descrição Geral da Capitania da Paraíba confirmam a origem de tal nome:
* «(...) A Baía da Traição, que já tinha a esse tempo nome português, em consequência do fim lamentável que aí tiveram algumas pessoas da expedição de Gonçalo Coelho (1501).»
O termo Baía da Traição aparece pela primeira vez na carta que Américo Vespúcio enviou ao então rei de Portugal, Manuel I, «O Venturoso», em 1501, relatando suas descobertas no litoral nordeste do Brasil. Em tais escritos ele narra:
* «(...) navegamos por dias e dias até encontrarmos porto seguro. Então mandamos quatro dos nosso à terra, para barganhar com mulheres índias que nos acenavam de um alto. No meio da conversa [com tais índias] os mancebos foram mortos a pauladas pelas costas, assados e devorados.»
Um ex-prefeito da cidade, José de Oscar, mandou erigir na entrada da cidade um pórtico para eternizar tal evento que nomeou a cidade.
Mapa - Baía da Traição
Mapa
País - Brasil
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
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BRL | Real (Brazilian real) | R$ | 2 |
ISO | Linguagem |
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ES | Língua castelhana (Spanish language) |
FR | Língua francesa (French language) |
PT | Língua portuguesa (Portuguese language) |